O #panorama2022 é uma série de entrevistas com jornalistas e pesquisadores para traçar expectativas para o ano que entra a partir de olhares de diversas áreas e experiências diversas. Abordamos, claro, a desinformação, qual o cenário atual e o que esperar dela, das legislações, dos políticos, das plataformas digitais, do jornalismo e da sociedade para este ano.
Começamos discutindo a ação das agências de checagem diante de mecanismos cada vez mais sofisticados para construir conteúdos desinformativos. Para isso conversamos com Sérgio Ludtke, editor-chefe do Comprova, projeto que reúne 33 veículos de todo o país:
Em outra entrevista, tratamos com Magali Cunha sobre desinformação religiosa. A editora-geral do Coletivo Bereia nos deu a letra do que esperar deste nicho durante a campanha eleitoral:
Perseguição religiosa em nome dos “cristãos” deve pautar eleições (Magali Cunha, coletivo Bereia)
Sobre impactos da desinformação nos direitos humanos e na nossa democracia convidamos o diretor executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogério Sottili, para uma conversa que foi, ao mesmo tempo, profunda e esperançosa:
“Sem democracia não construiremos o novo” (Rogério Sottili, Instituto Vladimir Herzog)
Mariana Gomes, cofundadora da Conexão Malunga, nos trouxe a abordagem do racismo algorítmico e das ações baseadas em ancestralidade para enfrentar exclusões:
O algoritmo ancestral contra o racismo algorítmico (Mariana Gomes, Conexão Malunga)
Sil Bahia (Olabi e PretaLab) também mencionou alternativas para a inovação tecnológica a partir do chamamento de quem nunca foi ouvido:
Desafio é criar linguagem para falar com quem é afetado e nem sabe (Sil Bahia, Olabi)
O caminho da educação midiática e seus benefícios e desafios foi tema da entrevista com Daniela Machado, coordenadora do projeto Educamídia:
O caminho sustentável e perene da educação midiática (Daniela Machado, EducaMídia)
Tem também conversa sobre os caminhos do jornalismo com Camila Mont´Alverne:
Também falamos sobre desmonetização da desinformação e o papel do usuário com o Sleeping Giants:
O poder do cidadão comum sobre as plataformas (Humberto Ribeiro, Sleeping Giants Brasil)
Outro tema presente nas nossas conversas foi o ativismo digital, com a Avaaz Brasil:
Helena Martins, professora e integrante do Intervozes, também nos deu pistas para compreender a desinformação a partir da lógica das plataformas em uma conversa enriquecedora:
Ouvimos os diretores do InternetLab, que apontam que o destaque para 2022 está no comportamento do Poder Judiciário e das plataformas digitais:
O fundador do ITS Rio, advogado especializado em tecnologia, Ronaldo Lemos fala sobre a estratégia de ´seguir o dinheiro´para alcançar a estrutura dos esquemas de desinformação em massa.
Os desafios para 2022 são muitos, mas este #panorama2022 vai te ajudar a compreender melhor o cenário e o que podemos pensar para possíveis saídas contra a desinformação.