Pesquisas e Monitoramento
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Eleições, desinformação e ilícito de dados
Objetivo: Barrar práticas abusivas de uso indevido de tecnologias para fins antidemocráticos nas eleições 2022.
Situação: Em Andamento
Ações: monitorar evidências do uso indevido de tecnologias para desinformação no contexto eleitoral, informando o debate público e promovendo denúncias baseadas em elementos factuais. Acesse aqui para saber mais.
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Observador Folha/Quaest rastreia tendências eleitorais nos apps de mensageria
• O projeto tem como banco de dados a ser observado 1.218 grupos públicos de WhatsApp e 235 de Telegram. Ele será alimentado e ampliado até o fim da eleição. A amostra atualmente tem 42% dos grupos ligados à direita, 14% à esquerda e 44% indeterminados.
• Neste mês, mensagens falsas atribuindo ao TSE a iniciativa de barrar a chapa de Jair Bolsonaro (PL) foram enviadas mais de 92 mil vezes em contas do WhatsApp.
• As mensagens afirmam que o presidente tem 62% das intenções de votos, contra 17% do petista Luiz Inácio Lula da Silva, cenário que não é apontado por qualquer pesquisa registrada no TSE
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Como as pessoas usam os aplicativos de mensagens? Pesquisa traz dados sobre comunicação política
• A pesquisa quantitativa entrevistou 2.109 pessoas de 16 anos ou mais com acesso à internet e que usam WhatsApp e/ou Telegram. A pesquisa qualitativa foi dividida em 10 grupos com 5 a 8 pessoas com segmentações de escolaridade e posicionamento político.
• O uso do Telegram aumentou de 31% em 2020 para 43% em 2021 e é muito utilizado para buscas de conteúdos. O WhatsApp segue sendo o app mais utilizado (99,8%).
• A crítica em relação às próprias atitudes de repasse de notícias aumentou. Cada vez mais pessoas admitem já ter repassado notícias que acharam interessante ou importante sem checar a fonte.
• 44% consideram que grupos grandes em que muitas pessoas não se conhecem tem mais boatos do que grupos pequenos em que pessoas se conhecem.
• 50% das pessoas estão evitando ainda mais falar de política no grupo da família para fugir de brigas, em 2020 o número era de 40%.
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Instituições e Organizações
Diversas organizações e instituições, além de pesquisadores acadêmicos e independentes estão preocupados com os problemas que a desinformação pode acarretar no processo elitorial brasileiro, em 2022. O *Desinformante está sempre acompanhando o trabalho deles.
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