A desinformação está em todas as plataformas e na rede do mundo profissional não é diferente. A série ‘Como denunciar fake news’ mostra como atuar contra a desinformação no LinkedIn, um espaço que, além de ‘mentirinhas’ no currículo, pode abrigar também desinformação profissional.
Não é à toa que a plataforma fez uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral para se comprometer com o enfrentamento à desinformação no período eleitoral. No memorando de entendimento, a plataforma se comprometeu a atuar em quatro eixos: disseminação de informações confiáveis; capacitação de equipes do TSE; contenção de desinformação e ações de transparência.
Especificamente sobre a contenção de desinformação, o LinkedIn se comprometeu com o Tribunal a criar um canal de comunicação extrajudicial para denúncia de conteúdos que veiculem desinformação relacionada ao processo eleitoral e a remoção de conteúdo malicioso sobre o processo eleitoral.
Além dessas ações, o LinkedIn explicita nas suas políticas de comunidades o que não é permitido na plataforma em relação à desinformação. Não é permitido, portanto, o compartilhamento de conteúdos ou informações falsas, inclusive notícias que apresentem fatos ou eventos falsos como se fossem verdadeiros ou provavelmente verdadeiros e também conteúdo que contrarie diretamente as orientações das principais organizações globais de saúde e autoridades de saúde pública.
As regras também apontam outras proibições:
- Não compartilhe conteúdo para interferir ou influenciar indevidamente uma eleição ou outro processo cívico.
- Não publique conteúdo que negue um evento histórico bem documentado, como o Holocausto ou a escravidão.
- Não publique imagens ou vídeos “deepfake” de outras pessoas, nem publique conteúdo que tenha sido manipulado para enganar.
O *desinformante entrou em contato com a empresa para compreender o como é definido o que é informação falsa ou não, e quais são as punições para um conteúdo compreendido como “falso” pela plataforma. Via assessoria de imprensa, o LinkedIn respondeu:
“Conteúdo falso e desinformação violam nossos termos de uso. Sempre que verificamos conteúdo deste tipo, fazemos a remoção do post e comentário. Nossos usuários esperam que o LinkedIn seja uma plataforma segura onde eles possam se envolver com publicações respeitosas e profissionais, por isso, investimos em sistemas e tecnologia que nos dão a capacidade de monitorar, detectar e remover conteúdo impróprio, incluindo aqueles sinalizados por nossos usuários.”
Passo a passo para denunciar fake news no LinkedIn:
- Clique nos três pontinhos no campo superior direito da publicação que deseja denunciar;
- Selecione a opção ‘denunciar esta publicação’;
- Escolha a alternativa ‘suspeito, falso ou spam’;
- Em seguida selecione ‘desinformação’, caso seja um post espalhando informações falsas ou enganosas como se fossem factuais;
- Por fim, envie sua denúncia.
O LinkedIn também permite que o usuário denuncie conteúdos que sejam:
- Golpes (enganando outras pessoas para obter dinheiro ou acessar informações privadas)
- Spam (compartilhamento de conteúdos irrelevantes ou repetidos para aumentar a visibilidade ou obter ganhos monetários)
- Contas falsas (Representação incorreta ou enganosa)
- Incitação de violência ou danos físicos
- Assédio ou discurso de ódio.