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ago 17, 2023 | destaques, notícias

Adolescentes norte-americanos são mais propensos a acreditar em conspiração online que adultos

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  Uma pesquisa da organização internacional Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH) – com mais de 1.000 adultos norte-americanos e mais de 1.000 jovens de 13 a 17 anos – revelou que adolescentes são mais propensos a acreditar em teorias da conspiração online.

Os participantes receberam oito declarações correspondentes a teorias da conspiração populares sobre uma variedade de temas: antivacina, antisemitismo, Covid-19, negação climática, mitos anti-LGBTQ, entre outras. 49% dos adultos concordaram com quatro ou mais teorias da conspiração, percentual que subiu para 60% entre os jovens de 13 a 17 anos.

O resultado ficou mais grave entre adolescentes que usam muito as redes sociais, que passam quatro ou mais horas por dia em qualquer plataforma de rede social. Neste grupo, 69% dos jovens de 13 a 17 concordaram com quatro ou mais declarações conspiratórias. Como exemplo, 43% dos adolescentes concordaram com a afirmação: “Os judeus têm um controle desproporcional sobre a mídia, a política e a economia”. Isso aumentou para 54% entre os adolescentes que são usuários pesados ​​de mídia social.

Também podemos citar que 43% dos adolescentes acreditaram na afirmação “A migração em massa de pessoas para o mundo ocidental é uma política deliberada de multiculturalismo e parte de um esquema para substituir os brancos”. Isso aumentou para 52% entre os adolescentes muito assíduos nas redes. “Existe um preconceito em acreditar que a juventude vai nos salvar dos males criados pelas gerações anteriores, mas quando se trata de desinformação, não há gerações futuras para nos salvar do dano que causamos”, disse Imran Ahmed, diretor executivo da organização que realizou a pesquisa, em entrevista ao The Guardian.  

O lado bom

  A pesquisa apontou também que a esmagadora maioria do público reconhece que os danos online tiveram consequências offline (68% dos adultos e 83% entre 13 e 17 anos) 70% dos adultos e 67% dos jovens de 13 a 17 anos também acham que é possível que empresas de mídia social e legisladores evitem danos online.  

A grande maioria concorda que as plataformas de mídia social devem criar produtos com mais segurança e devem ser mais transparentes sobre funcionamento dos algoritmos e monetização de dados dos usuários. 63% dos adultos acham que elas devem prestar contas a órgãos democráticos e reguladores quando falham em proteger os usuários.

E 62% disseram que executivos e proprietários de mídias sociais devem ser responsabilizados pessoalmente por falhas e podem ser processados ​​por negligência que cause danos.

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