Estudos recentes mostram que, para funcionar, as tecnologias de Inteligência Artificial precisam de uma quantidade imensa de energia e recursos naturais. Um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que o gasto de energia de centros de processamento de dados no mundo pode chegar a 1.050 TWh até 2026. Esse número, como apontou uma matéria do O Globo, equivale a duas vezes o que o Brasil consome por ano, cerca de 500 TWh.

Em março, a coalizão global Ação Climática Contra Desinformação e outras organizações alertaram para as ameaças que o desenvolvimento de IA oferece para as mudanças climáticas.  “A evidência é clara: a produção de IA já está impactando negativamente o clima. A responsabilidade de lidar com esses impactos cabe às empresas que produzem e lançam IA a uma velocidade vertiginosa”, disse Nicole Sugerman, gerente de campanha da Kairos Fellowship. 

No início do ano, Sam Altman, diretor-executivo da OpenAI, criadora do ChatGPT, chegou a afirmar que o avanço da IA precisaria ser acompanhado pelo crescimento na produção de energia limpa. 

Com informações do O Globo.