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Em live de despedida, Bolsonaro condena ato terrorista mas questiona as eleições

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Em um pouco mais de 50 minutos, Jair Bolsonaro discursou na sua última live como presidente do Brasil nesta sexta-feira (30). Na transmissão, compartilhada pelo próprio canal do Youtube, Bolsonaro pôs em dúvida as eleições de 2022, comentou o relatório da Polícia Federal sobre desinformação e apaziguou os pedidos de golpe dos seus apoiadores.

Sobre as eleições, o presidente afirmou que o processo não foi imparcial, resgatando a questão das rádios, na qual ele alegou que houve prejuízo de campanha em detrimento a outros candidatos, e comentou não entender a ação da Justiça Eleitoral. Mesmo assim, disse que sempre jogou dentro das “quatro linhas” da constituição.

Ao longo do discurso, o presidente citou o recente relatório da Polícia Federal que concluiu que Bolsonaro cometeu crimes ao propagar desinformação. Em resposta, o chefe do executivo justificou que apenas leu uma manchete da revista Exame, informação esclarecida anteriormente pela própria revista.

Bolsonaro também citou os movimentos anti-democráticos que surgiram após o resultado do segundo turno, chamando-os de “pacíficos e ordeiros”, mas criticou o plano de atentado ao aeroporto de Brasília. “Nada justifica”, ele disse.

Próximo de finalizar a live, ele tentou acalmar os pedidos de golpe dos seus apoiadores, reiterando que a partir de janeiro o Brasil não iria se acabar. Em determinado momento, falou “nada de tudo ou nada” e “não vá pro ataque, chame a pessoa para o seu lado”.

Tal atitude teve impacto imediato no chat da transmissão, que começou com muitas mensagens com “142” (fazendo menção ao artigo 142 da constituição) e que finalizou com pessoas questionando e criticando as falas.

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