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reprodução internet da campanha #TwitterApoiaMassacres

abr 11, 2023 | destaques, notícias

Twitter mantém conteúdo violento,  silencia protesto e responde imprensa com emoji de cocô 

reprodução internet da campanha #TwitterApoiaMassacres
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O Twitter mantém ativos 61 dos 73 perfis denunciados pelo Ministério da Justiça por compartilhar conteúdos violentos, com menção e apologia a massacres em escolas, suicídio, nazismo e fascismo, segundo apurou o G-1. Além disso, a advogada da plataforma que participou de reunião com o ministro Flávio Dino, teria causado espanto nos presentes ao dizer que a empresa não reconhecia fotos de assassinos de crianças como violação dos termos de uso da rede ou como apologia ao crime. 

Após a reunião com outras bigtechs, no dia 10, o ministro disse que algumas plataformas não estão compreendendo o papel ativo que o governo pede por parte delas em face da gravidade atual. Caso as empresas ignorem as solicitações de remoção de conteúdos e de perfis, Dino prometeu lançar medidas judiciais e investigação policial para o cumprimento da demanda. Entre os dias 8 e 9 de abril, foram mais de 500 pedidos de exclusão de perfis por parte do Ministério da Justiça.

“É preciso que quem tem responsabilidade, e essas empresas que lucram bilhões têm responsabilidade, também se engaje. Houve um momento nessa reunião que uma das empresas veio alegar termos de uso. Deixei claro que os termos de uso não se sobrepõem à Constituição”, afirmou Flávio Dino. 

Hoje, os perfis do Tesoureiro e do  Sleeping Giants Brasil lançaram a campanha “Twitter Apoia Massacres” com o objetivo de mostrar como a moderação de conteúdo é falha por parte da plataforma, que abriga atualmente perfis que exaltam o nazismos e massacres escolares. A hashtag, porém, foi removida pela plataforma, o que os perfis acreditam ter sido uma censura ao movimento.

Ontem, em uma pesquisa na plataforma de micromensagens, o *desinformante achou perfis aparentemente de adolescentes com conteúdos violentos e com promessas de novos ataques. Muitas dessas postagens suspeitas foram feitas na semana passada e ainda não haviam sido retiradas pela plataforma. Tentamos contato com a assessoria de imprensa do Twitter global  – já que a plataforma praticamente desativou seu escritório brasileiro após a reforma controversa feita pelo bilionário Elon Musk – e a resposta, como a demais veículos jornalísticos, foi um emoji de cocô. 

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