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reprodução revista Turma da Mônica

dez 14, 2023 | destaques, notícias

Turma da Mônica se une à ciência contra as fake news vacinais

reprodução revista Turma da Mônica
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O combate às fake news vacinais acaba de ganhar um aliado de peso: os personagens da Turma da Mônica. Por meio de uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Instituto Questão de Ciência (IQC), o Instituto Cultural Mauricio de Sousa roteirizou e produziu a revista em quadrinhos “Fake News da Vacinação”. Acesse a revistinha aqui

O conteúdo explica, ao longo de 20 páginas, a origem das fake news das vacinas, como elas se espalham e as suas graves consequências, como o risco de reaparecimento de doenças extintas no Brasil, a exemplo do sarampo e da poliomielite. Tudo de uma maneira lúdica, que inclui passatempos e um roteiro que insere o tema numa interação entre os personagens Cebolinha, Fernando e Luca e seus familiares, dando destaque ao papel do pediatra no esclarecimento do funcionamento das vacinas e da sua importância para prevenir doenças.

A revistinha retrata situações que tornaram-se comuns hoje em dia. Nele, os pais de Fernando decidem não vacinar o filho por terem visto “na internet” que isso pode ser “muito perigoso” e “fazer mal” para a saúde da criança. Mas, ao sair para uma partida de basquete com Cebolinha, Fernando conhece Luca, personagem que usa cadeira de rodas. O menino conta como seus pais, ao darem ouvidos a “boatos sobre as vacinas”, deixaram-no vulnerável à poliomielite. Também conhecida como paralisia infantil, a doença foi erradicada há quase 35 anos no Brasil, mas tem voltado a preocupar os pediatras devido à queda na cobertura vacinal.

 A SBP e IQC apresentaram um estudo inédito com 1.000 pediatras brasileiros para compreender a visão dos especialistas a respeito da vacinação e das fake news. Segundo a pesquisa, o medo de possíveis eventos adversos (com 19,76%) aliado à falta da confiança nas vacinas (19,27%) são atualmente os principais motivos que levam pais e responsáveis a negligenciar a vacinação de crianças e adolescentes.

O doutor em microbiologia e diretor de Educação do IQC, Luiz Almeida, disse ao site da SBP que as crianças podem ser aliadas importantes no combate às fake news. “A desinformação não é uma mentira ‘inocente’, mas pode ser combatida por diferentes iniciativas e linguagens baseadas na ciência, a exemplo dessa revistinha, que alerta para as consequências terríveis das fake news”, diz.

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