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Fábio Pozzebom/Agência Brasil

dez 17, 2021 | destaques, notícias

TSE pede diálogo e cooperação ao Telegram

Fábio Pozzebom/Agência Brasil
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, enviou, nesta quinta-feira (16), ofício ao diretor executivo do aplicativo de mensagens Telegram, Pavel Durov, solicitando uma reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação.

Como a empresa não possui escritório no Brasil, Barroso sugeriu que o encontro ocorra com algum representante da plataforma para estabelecer contato entre o TSE e o Telegram e avaliar possíveis ações a serem adotadas.

No documento, o presidente do TSE ressalta que o Telegram é um aplicativo de mensagens de rápido crescimento no Brasil, estando presente em 53% de todos smartphones ativos disponíveis no país.  No entanto, é por meio do Telegram que muitas teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral estão sendo disseminadas sem qualquer controle.

Na área administrativa, o TSE tem feito importantes esforços para neutralizar a desinformação relacionada aos procedimentos eleitorais e garantir eleições livres e justas no país. A principal ação é o Programa de Enfrentamento à Desinformação na Justiça Eleitoral, que se tornou permanente em agosto deste ano, com o principal objetivo de levar informações oficiais à sociedade de forma clara para evitar a disseminação de notícias falsas.

A lista completa das entidades que fazem parte do programa conduzido pelo TSE pode ser conferida na página Desinformação, criada para dar amplitude ao tema e manter a sociedade atualizada sobre as ações.

Além de contar com as principais instituições democráticas brasileiras, como a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, também fazem parte as principais plataformas de mídias sociais e de serviço de mensagens do mundo como Google, Facebook, Instagram e WhatsApp, bem como as agências de checagem de notícias, segmentos da imprensa, telecomunicações, tecnologia da informação, provedores de internet, agências de checagem e partidos políticos, entre muitos outros.

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