COMPARTILHAR:

Local da eleição: Andorinha (BA) e Uberlândia (MG) | Data: 04/08  | Plataforma: Instagram | Mídia: Áudio e vídeo 

Em pelo menos duas cidades, candidatos usaram a Inteligência Artificial para “ressuscitar” padrinhos políticos já falecidos e os casos foram parar na justiça. Um dos casos aconteceu em Andorinha (BA), cidade com cerca de 15 mil habitantes. Em evento no dia 4 de agosto, a então pré-candidata a prefeita Lurdineia Almeida Guimarães (PT) exibiu em um telão um áudio que simulava a voz de seu pai, o ex-prefeito da cidade José Rodrigues Guimarães Filho, que morreu em janeiro de 2022. No material supostamente alterado, o ex-prefeito, conhecido como Zé Branco, menciona o nome do candidato a vice da chapa de sua filha — informação que não poderia ter tido em vida, já que a chapa não havia sido definida. Outro caso ocorreu em Uberlândia (MG), onde a Justiça determinou a derrubada de uma deepfake divulgada pelo candidato a prefeito Leonídio Bouças (PSDB) que mostrava seu postulante a vice, Gustavo Galassi (Republicanos), dando um abraço em seu falecido avô, o ex-prefeito de Uberlândia Virgílio Galassi. Os dois casos foram identificados por um monitoramento da agência Aos Fatos que analisou processos em todo o país por uso de IA nas eleições. A prática de ‘ressuscitar’ padrinhos políticos mortos por meio de IA também foi comum em eleições internacionais como na Índia e Indonésia 

 

Links relacionados

Aos Fatos

COMPARTILHAR: