O Telegram afirmou na quinta-feira (4) que respondeu à solicitação de informações da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) sobre conteúdos violentos um dia útil após o contato, diferente do que foi dito pelo Ministro da Justiça Flávio Dino. A empresa alegou que foi comunicada uma semana depois de outras plataformas, quando já tinha sido acusada de omissão por parte do ministro.

Em uma postagem no Twitter em formato de linha do tempo, a plataforma de mensagens afirmou que, apesar das investigações terem sido iniciadas no dia 13 de abril, a secretaria solicitou informações inicialmente apenas ao Google, Facebook, TikTok e Kwai, deixando de fora o Telegram.

O contato direto só foi feito, segundo a plataforma, no dia 20 de abril, quando a empresa respondeu o e-mail da Senacon. A resposta oficial do Telegram foi protocolada no dia 24 de abril, o dia útil seguinte. O *desinformante procurou a assessoria do Ministério da Justiça para obter esclarecimentos, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

A ação da Senacon fez parte das iniciativas do Ministério da Justiça para conter conteúdos violentos diante do aumento de ataques em escolas pelo país.