A empresa criadora do ChatGPT, a OpenAI, desativou sua ferramenta que detectava se um texto foi ou não produzido por uma inteligência artificial. A retirada desse ‘detector de IA’ se deu pela sua baixa precisão. “Estamos trabalhando para incorporar feedback e atualmente pesquisando técnicas de proveniência mais eficazes para texto e nos comprometemos a desenvolver e implantar mecanismos que permitam aos usuários entender se o conteúdo de áudio ou visual é gerado por IA”, disse a empresa em comunicado.

A ferramenta já possuía uma série de limitações. Por exemplo, não era considerada para textos muito curtos e era recomendada apenas para textos em inglês. “O classificador não deve ser usado como a ferramenta principal de tomada de decisão, mas sim como um complemento a outros métodos de determinação da fonte de um texto”, já dizia a OpenAI quando lançou o detector.

No Brasil, usuários já haviam relatado como o ChatGPT atribuía, com frequência, a autoria de textos a ele próprio, mesmo quando a ferramenta não havia sequer participado do seu processo produtivo.

Na semana passada, empresas de inteligência artificial, inclusive a OpenAI, se reuniram na Casa Branca para firmar um compromisso voluntário com o governo estadunidense para proteção, segurança e transparência. Entre as metas, estava o desenvolvimento de marcas d’água robustas ou alguma outra forma de marcar conteúdo gerado por IA.