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out 6, 2021 | notícias

Facebook aplica em usuários humanos cartilha usada contra robôs

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O Facebook removeu em setembro uma rede de contas vinculadas ao movimento alemão negacionista do coronavírus Querdenken. A organização alegou que as campanhas coordenadas de usuários reais causavam danos dentro e fora de suas plataformas. A empresa do Vale do Silício bloqueou o compartilhamento dos domínios e retirou pelo menos 150 contas, grupos e páginas do Facebook e Instagram relacionados ao Querdenken. 

A estratégia é a mesma adotada desde 2018 contra contas que têm “comportamento coordenado inautêntico”, definição para contas que apresentam características de campanhas automatizadas de conteúdo e que disseminam conteúdo que vai contra a política da plataforma, como fake news.

O Facebook disse à agência de notícias Reuters que havia uma rede de contas autênticas que eram operadas por indivíduos associados ao Querdenken. Essa foi a primeira vez que a plataforma adota essa medida para contas reais que disseminam conteúdo falso ou enganoso de forma coordenada, informa a matéria da agência.  

A tática dos grupos removidos incluía a duplicação de contas para postar e amplificar o conteúdo desinformativo prejudicial à saúde, incitando o ódio e a violência. O Facebook também ressaltou que o movimento tem sido vinculado à violência física, causando danos sociais relacionados às políticas públicas de controle da Covid-19.

Quem é o Querdenken 

O Querdenken é um grupo de manifestantes que protestam contra as restrições ao novo coronavírus na Alemanha. Em dezembro de 2020, o serviço de inteligência doméstico da Baden-Wuerttemberg colocou o grupo em uma lista de vigilância devido à sua crescente radicalização. O grupo foi fundado no início da pandemia e tem como um dos fundadores o empresário de tecnologia Michael Ballweg. 

Essa medida vem logo após uma série de denúncias sobre a relação da empresa com movimentos que estão causando convulsão social. Em Abril, o BuzzFeed News publicou um relatório interno do Facebook sobre a ação da empresa no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos no dia 6 de janeiro. Segundo o vazamento, a empresa falhou em não parar o movimento “Stop the Steal” (Pare com o roubo, em português) mesmo tendo informações sobre o rápido crescimento após a eleição presidencial norte-americana. No relatório, a empresa apontou que sua política sobre danos autênticos coordenados era insuficiente, informou o BuzzFeed News.

 

 

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