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ago 19, 2022 | destaques, notícias

Dois em cada três brasileiros estão preocupados com informação falsa

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Mais de 4 em cada 10 brasileiros (44%) em todas as gerações acham que veem informações falsas ou enganosas diariamente. Cerca de dois em cada três brasileiros (65%) em todas as gerações estão preocupados consigo mesmos ou com sua família acreditando em informação falsa ou enganosa.

É o que aponta o estudo divulgado pelo Poynter Institute for Media Studies, MediaWise, and YouGov Inc., com patrocínio do Google. 

O estudo foi realizado nos EUA, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Nigéria, Índia e Japão, e fez um corte metodológico analisando diferentes gerações, segmentando por “Geração Z” (18-25 anos), “Millennials” (26-41 anos), “Geração X” (42-57 anos), “Boomers” (58-67 anos) e “Geração silenciosa” (acima de 68 anos).

O objetivo da pesquisa foi o de verificar o nível de “Information Literacy”, que pode ser traduzido por “letramento informacional” ou “alfabetização informacional”, que significa a habilidade crítica para navegar em ambientes digitais e tomar decisões sobre quais informações confiar e compartilhar.

Uma das conclusões foi que a “Geração Z”, “Millennials” e “Geração X” sentem-se um pouco mais confiantes na identificação de informações falsas ou enganosas do que os “Boomers” e a “geração Silenciosa”, de modo geral. Entre os entrevistados da “Geração Z”, “Millennials” e “Geração X”, cerca de metade são “moderada” ou “extremamente” preocupada com seus amigos e familiares acreditando em informações falsas ou enganosas que veem online.

Quatro em cada dez entrevistados estão muito preocupados com os efeitos de informações falsas ou enganosas sobre a educação dos jovens e sobre a Saúde Pública. “Geração Z”, “Millennials” e “Geração X” estão mais preocupados do que a “geração Silenciosa” com os efeitos de informações falsas ou enganosas sobre Saúde Pública. Já a “Geração X” e os “Boomers” estão mais preocupados do que a “Geração Z” com os efeitos sobre a polarização política.

Os entrevistados de todos os países concordam amplamente sobre quais são os fatores importantes para decidir se a informação é verdadeira, como “se as conclusões são apoiadas por fontes e fatos” e “se as conclusões são lógicas”. No Brasil, no entanto, os entrevistados dão mais importância ao fato de a informação vir de um jornal (52%) e se foi compartilhado por uma figura pública ou influenciador que eles seguem (36%) se comparados à média dos outros países pesquisados, 35% e 27%, respectivamente.   

O estudo apontou também que 55% dos entrevistados dizem que compartilharam informações falsas ou enganosas porque achavam que eram verdadeiras. Um terço diz que compartilhou “impulsivamente, sem pensar muito sobre”. A “Geração Z” e os “Millennials” são mais propensos do que os “Boomers” e a “geração Silenciosa” a dizer que acidentalmente compartilharam informações falsas ou informações enganosas porque se sentiram pressionados a compartilhar rapidamente e menos propensos a dizer que as compartilharam porque achavam que era verdade.

Sobre o Brasil

Brasileiros checam a fonte (66%) e a data das postagens (59%) para verificar as informações que encontram na internet e usam um buscador (55%) para saber mais sobre postagens que suspeitam serem falsas ou enganosas.

Ao verificar informações por meio de um mecanismo de busca, a “Geração Z” no Brasil realiza leitura lateral (26%), filtra resultados (27%) e ultrapassa o primeira página de resultados (33%), percentagens menores que a da “Geração X” (35%, 37% e 40%, respectivamente). Ao decidir se a informação é verdadeira, mais da metade dos entrevistados no Brasil (55%) considera importante conhecer pessoalmente quem postou a informação.

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