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Antoni Shkraba para Pexels

CampanhaSemFake vai rastrear desinformação em anúncios políticos e busca voluntários

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O projeto CampanhaSemFake vai monitorar anúncios políticos no Facebook. A ideia é realizar uma auditoria independente das propagandas que ocorrem nesse espaço, identificando irregularidades como divulgação de desinformação, interferência externa nas nossas eleições, organização de eventos antidemocráticos, entre outras. A ideia dos pesquisadores é  também checar se o Facebook está enviando de forma devida todas as propagandas relacionadas ao contexto político do Brasil para biblioteca pública de propagandas. Para ajudar o projeto, os pesquisadores buscam voluntários, que precisam instalar um plugin no chrome e acessar o Facebook através de um computador. As propagandas visualizadas pelos voluntários serão enviadas para uma base de dados de forma anônima. Para participar, basta instalar um plugin disponível aqui.

A iniciativa é uma parceria da Universidade Federal de Minas Gerais, através do projeto Eleições sem Fake, com o Laboratório de Informática de Grenoble (LIGLAB), na França. A coleta de dados realizada segue o Regulamento Geral sobre Proteção de Dados Europeu (GPDR), que está em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Brasileira (LGPD).

A campanha pede que voluntários instalem o “CampanhaSemFake”, uma extensão de navegador (plugin), que envia aos pesquisadores informações sobre as propagandas que o voluntário recebe no seu feed ou postagens de sites de notícias. A transferência de dados é anônima e não é coletado nem o nome ou qualquer informação de identificação de quem colabora.

Segundo divulgado pelo projeto, o objetivo é investigar problemas como: tentativas de interferência por parte de grupos estrangeiros nas eleições através de propagandas; envio de propagandas irregulares por parte de candidatos e partidos (propaganda eleitoral antecipada, propaganda eleitoral de pessoas que não são os próprios candidatos ou partidos, por exemplo); ataques à democracia e ao processo eleitoral e divulgação de desinformação através de anúncios.

O grupo pretende, ainda, não só investigar esses e outros potenciais problemas que podem surgir por meio do uso de ferramentas de propaganda para fins políticos, mas também investigar qual o papel que algoritmos de plataformas digitais possuem na disseminação de informação de baixa credibilidade.

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