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jul 19, 2022 | destaques, notícias

Bolsonaro usa informações falsas para levantar suspeitas sobre o processo eleitoral

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No fim da tarde de segunda-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro reuniu cerca de 70 embaixadores de diversos países no Palácio da Alvorada para atacar o Tribunal Superior Eleitoral e levantar suspeitas sobre a integridade do processo eleitoral a partir de informações falsas. Agências de checagem de fatos e a Secretaria de Comunicação do TSE verificaram as informações dadas pelo presidente esclarecendo o conteúdo enganoso divulgado.

Entre as informações falsas divulgadas por Bolsonaro, estão que a contagem de votos é realizada por uma empresa terceirizada e não pelo próprio TSE e que a urna autocompleta os votos. A apresentação do presidente foi transmitida via YouTube e, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a big tech está analisando a remoção do vídeo. Uma outra live de julho de 2021 que possuía muitas alegações semelhantes foi derrubada pela da rede pela empresa nesta segunda.

Em resposta aos ataques realizados à integridade do sistema eleitoral, deputados pediram ao STF a investigação do presidente Jair Bolsonaro e autoridades se manifestaram nas redes sociais. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou: “A segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocadas em dúvida. Não há justa causa e razão para isso. Esses questionamentos são ruins para o Brasil sob todos os aspectos”.

Já o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, enfatizou, em evento online, que “É hora de dizer basta à desinformação. É hora também de dizer não ao populismo autoritário, que coloca em xeque a conquista da Constituição de 1988”. Veja parte do pronunciamento:

Sociedade civil tem preocupação com integridade eleitoral

Entidades da sociedade civil vêm mostrando preocupação com o uso de informações falsas para atacar o processo eleitoral. No início do mês, mais de 100 organizações assinaram um documento com propostas às plataformas digitais para destacar o papel delas no combate à desinformação.

Um dos pontos elencados no documento aponta que as plataformas não devem permitir a veiculação de conteúdos com alegação infundada de fraude eleitoral ou ataque direto à integridade do sistema eleitoral. O intuito é evitar que desinformações dessa ordem minem a confiança da população no sistema eleitoral e no processo democrático.

Outro ponto elencado no documento é que esses conteúdos que semeiam a desconfiança no sistema eleitoral por ataques indiretos, ainda que sem alegação de fraude, não devem ser passíveis de impulsionamento nem de monetização, nem devem ser recomendados pelas plataformas.

 

 

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