Na manhã desta segunda-feira, dia 24, o famoso pássaro azul, que virou símbolo do Twitter, começou a ser substituído pela nova logo da plataforma, a letra “X”. A mudança, de acordo com a nova CEO, Linda Yaccarino, dá início aos planos de Elon Musk de tornar a plataforma um “superapp”, com integração de diferentes funções, como mensagens e transações financeiras.
O anúncio da substituição foi feito ainda no domingo, dia 23, pelo próprio Musk por meio do perfil na rede social. “Em breve daremos adeus à marca twitter e, aos poucos, a todos os passarinhos”, afirmou o bilionário. Imagens do X projetadas na sede da empresa, na Califórnia, também foram compartilhadas.
Linda Yaccarino se posicionou publicamente sobre a alteração da marca, afirmando que esta é uma segunda chance que a empresa possui de causar uma grande impressão. De acordo com a nova diretora executiva, que já trata a empresa como X, os planos são centrar a plataforma em áudio, vídeo, mensagens e pagamentos. “Alimentado por IA, o X conectará todos nós de maneiras que estamos apenas começando a imaginar”, publicou Yaccarino.
Desde abril deste ano, o Twitter teve seu nome corporativo alterado para X, quando foi incorporado à empresa X Corp. Mesmo assim, nenhuma alteração na identidade da marca foi feita no site ou no aplicativo disponíveis aos usuários. Conforme noticiou o The Verge, funcionários receberam recentemente um e-mail de Musk comunicando sobre a mudança, afirmando que a mensagem seria a última enviada sob o domínio Twitter.com.
Quando ainda negociava a compra do Twitter, o criador da Tesla já prometia transformar a rede social em um “superapp”, categoria de aplicativos que concentram diferentes funcionalidades, como mensagens e pagamentos bancários, tornando-se plataformas de comunicação e comércio. Um dos principais superapps conhecidos é o chinês WeChat, que além de mensagens, também oferece serviços de jogos, videoconferência e transações financeiras.
Ainda neste mês, Elon Musk afirmou que a empresa apresenta dificuldades para lucrar causada pelo acúmulo de dívidas e pela debandada de anunciantes, que deixaram de investir na rede pelo aumento de conteúdo prejudicial, como desinformação e discurso de ódio.